quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Por detrás da falsa polêmica, a Questão Social

Quem assite à televisão com frequência já deve ter ouvido falar de Rafinha Bastos, do programa CQC - um programa que começou muito bem, mas que hoje é poço de humor barato, destilando preconceitos para todos os lados e abusando do humor desrespeitoso, "carinhosamente" chamado de "politicamente incorreto".
Pois entre os balaios de improprérios que já foram levantados pelos seus integrantes contra correntes políticas contra-hegemônicas, movimentos sociais, de defesa de direitos humanos, entre tantos outros que lutam por uma sociedade mais democrática e livre, eis que a "metralhadora" nonsense de Rafinha se volta para a classe dominante.
Ao dizer que comeria Wanessa Camargo e o bebê que ela está gestando, ele ultrapassou limites - só agora, porque dizer que estuprar mulher feia era um favor que se fazia não o seria...
Wanessa é filha, não bastarda, de um dos cantores milionários da dupla Zezé de Camargo e Luciano, casada com um também milionário. Pronto! Caiu Rafinha Bastos, sem uma linha sequer na "mídia especializada" de crítica sobre se isso é censura ou não.
No Brasil, a máxima "manda quem pode, obedece quem tem juízo" ainda nos parece bem evidente.

Segue trecho de artigo retirado da Agência Carta Maior sobre o tema:

Rafinha não dançou por machismo, mas por mexer com gente rica
O integrante do CQC, que fez piada de péssimo gosto com Wanessa Camargo, já falara coisas piores. Agora mexeu com esposa de milionário, que ameaçou tirar anúncios da TV Bandeirantes. Ninguém classificou caso como atentado à liberdade de expressão. Já quando ministra condena comercial de lingerie machista, o coro é um só: “Censura”!

por Gilberto Maringoni - leia a íntegra, clique aqui